quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Escola suspende aulas após ações de vândalos Grupo levou o celular do vigilante, depredou salas de aula, roubou canetas, livros e câmeras de vigilância Os 450 alunos da Escola Municipal João Germano Ponte, no Conjunto Palmeiras, vão ficar sem aula até a próxima segunda-feira (11) devido à invasão de um grupo de vândalos. Na ação, que aconteceu na madrugada de domingo para segunda, eles depredaram o local e roubaram materiais. Essa já é a sexta invasão à unidade nos últimos três meses nvasores quebraram telhas de uma das salas e depredaram outras. O diretor da escola, Luiz Cláudio Candeia, informa que essa é a sexta invasão desde que ele assumiu, há três meses; o gestor registrou Boletim de Ocorrência Foto: Kiko Silva Para entrar na escola, o grupo pode ter utilizado duas opções. A primeira é o muro que fica ao lado, pois naquela área existe um desnível que serve como trampolim. A segunda é subir em um dos dois postes de iluminação que ficam praticamente colados naquele muro. Em seguida, os vândalos renderam o vigilante, que não possuía arma de fogo, e roubaram seu celular. Eles ainda depredaram algumas salas, roubaram canetas, cadernos e livros e levaram duas câmeras que faziam a vigilância da Escola João Germano Ponte. Para conseguir entrar em uma das salas, o grupo subiu no telhado e quebrou algumas das telhas. Mais coisas não foram levadas porque a sala de informática da instituição não foi invadida. Isso só não aconteceu devido às grades nas janelas e também ao portão com cadeado. Segundo o diretor da unidade, Luiz Carlos Cláudio Candea, os objetivos do grupo eram realizar atos de vandalismos e também intimidá-lo. “Sempre que acontece algum crime na escola, eu faço um Boletim de Ocorrência (B.O.) e, por isso, estão tentando me intimidar. Infelizmente, não tem como não ter medo disso”, desabafou. Ele explicou que desde que assumiu o cargo de diretor do João Germano Ponte, há três meses, já foram seis atos de vandalismo, porém já havia mais de um mês que nenhum problema tinha sido registrado. Candea acrescentou que os dias perdidos pelos estudantes serão repostos ao longo deste ano, mas ainda haverá reunião para discutir como isso será feito. “Só espero que possamos ter tranquilidade para terminar esse ano letivo”, diz. Violência Durante todo o ano de 2013, escolas têm tido problemas devido à violência que atinge toda a cidade. Tanto que, de acordo com o Fórum de Defesa pelo Direito à Educação, as ameaças de morte afastaram cerca de 270 alunos das turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), após ordenamento feito pela Secretaria Municipal de Educação (SME), no início do ano. Em janeiro, um vigilante foi assassinado enquanto prestava serviço em uma escola estadual de educação profissionalizante, no Conjunto Ceará. No último mês de outubro, dois vigilantes que trabalhavam em uma escola na Avenida Contorno Sul, no bairro Conjunto Esperança, tiveram as suas armas e coletes balísticos levados por bandidos. A assessoria de comunicação da SME informou que providenciará todo o reparo dos danos causados, além da manutenção geral da escola, que inclui melhorias visando à segurança. Agora, além da vigilância noturna já foi pedido reforço policial na área. Ainda de acordo com assessoria, as escolas possuem vigilância diurna e noturna, além do monitoramento eletrônico. Para o próximo ano, o órgão implantará o Departamento de Segurança Escolar, anunciado no último mês de julho durante a III Conferência Municipal da Educação. Esse Departamento contatará com 40 viaturas que atuarão nas adjacências das escolas, prevenindo assaltos e também outras formas de violência. Além disso, todas as escolas de Fortaleza contarão com o trabalho dos monitores de acesso, profissionais que irão recepcionar os estudantes e realizar um trabalho pedagógico com eles, conscientizando-os dos valores humanos e enfatizando a questão da não violência. Fonte: diariodomordeste.com


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