De acordo com populares, o garoto mora em frente à fábrica e brincava no
local quando foi abordado pelo suspeito, que o convenceu a acompanhá-lo
ao interior da Fábrica Carmem. O estupro teria sido consumado dentro de
um túnel nas instalações da indústria têxtil abandonada. A Polícia
Militar foi acionada por um vigia da fábrica, que teria ouvido os gritos
do garoto. João Felipe foi flagrado saindo do túnel onde teria
praticado o abuso, sem a criança. Ele recebeu voz de prisão e não
ofereceu resistência. Vários moradores da região entraram na fábrica
para procurar o garoto, que foi localizado dentro da vala, ainda com
vida. Uma unidade de suporte avançado do Serviço de Atendimento móvel de
Urgência (Samu) foi enviada ao local e conduziu o garoto ao Hospital
Geral do Estado (HGE), no bairro do Trapiche da Barra. A criança
apresentava afundamento de crânio e precisou ser entubada durante os
primeiros socorros. O garoto estaria em coma, segundo alguns militares
que acompanharam o atendimento. Revoltados com a crueldade do ato,
moradores da região tentaram linchar o acusado, que acabou precisando da
proteção da PM. Os próprios policiais também manifestaram sua
indignação com o crime. João Felipe foi conduzido à Central de
Flagrantes da Polícia Civil, no bairro do Farol, onde tentou atribuir a
responsabilidade pelo crime ao vigia da fábrica, autor da denúncia. O
suspeito disse ainda ser usuário de crack e mostrou várias cicatrizes
deixadas por correias de contenção durante suas internações. Na Central
de Flagrantes, João Felipe deveria prestar depoimento e, segundo a PM,
seria autuado em flagrante por estupro e tentativa de homicídio.Portal A
Desgraça Com Fotos: Rívison Batista/Tribuna Hoje
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