FALTOU EQUILÍBRIO Passada a hora ingrata do pós-jogo, quando foi eliminado pelo Sampaio Corrêa, no último domingo, explicar o insucesso é complicado, embora possa servir como alguma lição para o próximo ano, em uma nova tentativa de acesso. “A campanha em si foi muito abaixo do esperado. Um clube grande como o Fortaleza não pode disputar uma competição inteira e não conseguir pontos fora de casa. As vitórias fora de casa foram contra Baraúnas, Rio Branco, times que foram rebaixados”, explicou o zagueiro Fabrício, ainda lamentando não ter conseguido resultados positivos diante dos concorrentes a uma vaga no G-4. Em entrevista exclusiva ao O POVO, o atleta, que era um dos mais experientes do grupo durante a campanha na Terceirona, revelou ter saído o mais rápido possível do vestiário e ainda incrédulo por a equipe ter atuado de forma tão defensiva diante do time maranhense. O “xerife” ainda mostrou chateação pelas constantes mudanças feitas pelo técnico Luiz Carlos Martins na equipe, principalmente, na reta final da fase de classificação. “Eu acho que atrapalhou muito (mudanças no time) e tirou a consciência dos jogadores. Um jogo (o jogador) jogava e no outro não era nem relacionado. No futebol você tem que ter sequência. E essas mudanças atrapalharam muito”, enfatizou. Segundo Fabrício, o futuro dele no Fortaleza deverá ser definido no fim desta semana ou no começo da próxima. O jogador não quis revelar seu interesse de permanência. “Não sei se eles têm interesse. Eu acho que o Fortaleza tem que começar do zero, traçar novos objetivos”, comentou. As rescisões Enquanto o atacante Waldison foi confirmado para o elenco do próximo ano, nove jogadores já acertaram rescisões contratuais com o Tricolor. Os titulares Esley e Eduardo Luiz não permanecem. Outros que não continuam são: João Gabriel, Boiadeiro, Peterson, Robert, Léo Rodrigues, Guilherme Lazaroni e Adriano Chuva. O último, contratado como opção para a lateral esquerda, sequer chegou a atuar pelo Leão. Povo Online