quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Revoltados com a falta de água, manifestantes depredam prédio da Cagece em Chorozinho Um grupo de manifestantes é acusado de depredar o prédio onde fica o escritório da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) em Chorozinho. Durante o dia eles protestaram com um bloqueio na BR-116 a a noite se dirigiram ao escritório da companhia. Os moradores reclamam do problema de abastecimento dágua que já passa dos 40 dias. A ação dos vândalos foi contida com a chegada de reforço da Polícia Militar. Mas, eles ameaçaram voltar novamente, caso o problema não seja resolvido. O outro lado: A Cagece informa que a falta d´água no município de Chorozinho é decorrência do crescimento demográfico da região que compreende as cidades de Pacajus, Horizonte e Chorozinho, que por consequinte é abastecida por um mesmo sistema de água (Sistema Integrado de Pacajus-Horizonte-Chorozinho). Também no último mês, a situação foi agravada por várias ocorrências operacionais, como furtos de cabos elétricos, que já foram solucionadas, mas que afetaram o equilíbrio hidráulico do sistema. Para solucionar o problema a Companhia já está adotando medidas de imediato, médio e longo prazos, como a implantação de manobras no abastecimento envolvendo as três cidades (imediato), reativação de três filtros antigos da estação de tratamento de água (médio) e a licitação de projeto de melhorias para o sistema (cerca de 6 meses). A Cagece ressalta ainda que submeteu ao PAC 2 recursos para resolver de forma definitiva a questão, no valor de R$ 120.000.000,00, e que no momento aguarda o resultado. Sobre a ação de depredação do patrimônio da Empresa, a Cagece informa que está realizando um levantamento para saber qual o valor total do prejuízo e que fará um Boletim de Ocorrência sobre o fato. A Companhia também irá investigar quem foram os responsáveis pela depredação do seu escritório e do furto de equipamentos e ferramentas e adotará as medidas cabíveis para com os culpados. A Cagece ressalta que respeita os atos de manifestação da população por ser uma forma legítima de democracia e que sempre esteve e está aberta ao diálogo. Porém, a Companhia não compactua com atos de vandalismo de quaisquer forma.


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